CAPAS DE ALBUNS

PLAYLIST ROCKTODROMO

O PRINCIPIO

Tudo começou por volta dos meus 10 anos quando apaixonei-me pelo rock, a minha prima e eu todos os domingos estávamos juntos e a música estava sempre presente, bandas como os Status Quo, Foreigner, UHF, Xutos & Pontapés marcavam o momento, mais tarde por volta dos meus 15 anos interessei-me por bandas mais pesadas e tinha um amigo meu que era doido por Heavy Metal graças a ele conheci bandas como os Iron Maiden, Metallica, Megadeth e os grandes AC/DC e muitos outros, (obrigado Luís (CABEÇAS), programas como o Lança-chamas e Rock em Stock que passavam na Rádio Comercial, pivôs como o Luís Filipe Barros, António Sérgio e o António Freitas eram o nosso ponto de referência (cheguei a ouvir esses programas nas aulas ou então baldava-me), tempos gloriosos esses o Rock em Stock passava muitas bandas que começaram aparecer nos anos 80’s bandas mais comerciais casos dos Poison, Ratt, Van Halen, Guns n’ Roses, Def Leppard, Danger Danger e a grande banda de todos os tempos os JOURNEY. Foi aí que rendi-me por completo ao Hard Rock, gravava cassetes, comprava posteis, ia a concertos, muitas discotecas passavam esse estilo de musica tais como: 2001, o Casino na Praia das Maçãs, Sub Solo, Alcântara-mar às quartas-feiras era pontos obrigatórios para se passar uma noite divertida. Depois vieram os Cds e aí comecei a gastar rios de dinheiro em Cds queria ter uma boa colecção e de certa forma consegui. Em Portugal o Hard Rock tinha morrido um pouco devido ao desaparecimento dos programas na rádio, mas depressa sugiram outros, RockMix primeiro na Rádio energia e mais tarde na Rádio Marginal, e uma grande Rádio a SUPER FM que tinha um programa fabuloso o Feed Back, mais tarde surgiu outro programa também um grande programa na Rádio Marginal o On The Rocks onde aprendi muito sobre Rock Fm, outra pessoa que me deu mais conhecimento de bandas que nunca tinha ouvido foi o Luís Sousa hoje em dia um grande amigo meu onde eu ia e vou comprar os cds a Art Rock e na altura também tinha um programa na Super Fm o SUPR ROCK.

“A RÁDIO”

Eu sempre quis trabalhar numa rádio era o meu maior sonho, mas devido à minha deficiência tive que desistir. Alguém disse que parar é morrer, eu digo que desistir de algo também é morrer, pois bem aqui estou eu para provar ou para tentar provar que um deficiente portador de paralisia cerebral pode fazer rádio, não falando mas fazendo uma playlist e porque não um programa. Esta playlist online surgiu de uma ideia duma amiga que me deu muita força e pelo qual tenho muita estima, a Mónica foi a pessoa que mais me apoiou nesta nova etapa da minha vida. O que eu pretendo com esta playlist, é dar às pessoas que estão no seu local de trabalho ou em casa e que estão fartos de ouvirem sempre as mesmas musicas nos seus mp3’s, esta pode ser uma opção a terem acesso de ouvir aquela música que há muitos anos que não ouvem. Esta Playlist é fundamentalmente derigida a todos aqueles que têm a mesma paixão do que eu o HARD ROCK ou ROCK FM que hoje em dia as rádios não passam esse estilo de musica. A Playlist é muito diversa e com vários estilos de música sendo o Hard Rock predominante, mas não só, lá pode-se encontrar-se o velho rock dos anos 80, bastante AOR, muitas raridades que hoje são difíceis em discotecas, clássicos do rock, algum pop megamix’s, muitas novidades que vão saído durante o ano e alguma musica Country, é assim que se compõe a Playlist chamada ROCKDROMO.
Eu tenho um defeito, sou muito teimoso e acredito que o ROCK FM nunca vai morrer e a minha playlist também não, independentemente de ter ouvintes ou não. Cabe a vocês que amam o rock apoiar a mim ou não.

Um abraço.






sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Morreu Steve Lee Vocalista dos Gotthard

“O mundo perdeu um dos seus maiores cantores de rock: O vocalista do Gotthard Steve Lee foi morto acidentalmente durante uma viagem de motocicleta nos EUA, na Interestadual 15 entre Mesquite e Las Vegas  (morreu no local).
O vocalista do GOTTHARD havia voado para os EUA com alguns amigos motociclistas neste fim de semana para realizar um sonho há muito acalentado por ele, para o qual nunca tinha tido tempo devido à sua agenda pesada de shows por muitos anos. Seriam duas semanas através dos Estados sobre uma Harley-Davidson.
Os 21 bikers suíços começaram sua jornada no domingo, em um total de 12 motocicletas. Na terça-feira, 5 de outubro, a cerca de 50 milhas de Las Vegas, o grupo parou na estrada para colocar equipamentos para chuva assim que havia começado a chover. Na estrada escorregadia, o reboque de um caminhão que passava começou a derrapar. O motorista tentou agir, mas seu reboque atingiu cinco das motocicletas estacionadas à beira da estrada, uma delas bateu em Steve Lee. Os serviços de emergência tentaram a reanimação, mas os esforços foram interrompidos após 20 minutos. Às 16:13 (hora local), Steve Lee foi declarado morto.
Entre os passageiros estavam o baixista Marc Lynn, do GOTTHARD e a namorada de Lee, Brigitte Voss Balzarini.Todos os outros pilotos companheiros saíram ilesos.
Steve Lee tinha 48 anos.
Com a morte de Steve Lee, não só perdemos uma das melhores vozes do mundo do rock, mas também uma personalidade extraordinária.
Apesar de seu enorme sucesso, o cantor de Ticino conservava um olhar  muito sutil para detalhes, muitas vezes impressionado as pessoas ao redor dele com suas observações sensíveis. Devido à sua personalidade, ele tinha uma visão séria, sem perder seu senso de humor e tesão pela vida.
Steve Lee encontrou seu lugar com respeito, mas sempre teve, em seu modo gentil, um simples toque pessoal. Ele entendeu como ninguém como desfrutar sem ir muito longe – para ele, o álcool e as festas eram coisas que ele lidava com serenidade.
O vocalista vendeu vários milhões de álbuns durante sua carreira com GOTTHARD, vários deles atingindo disco de platina duplo ou triplo. E ainda assim nada disso chega perto da grandeza de Steve Lee na vida cotidiana”.
Gotthard é uma das bandas de maior sucesso da Suíça, já vendeu milhões de álbuns e dividiu o palco com nomes como Deep Purple, Whitesnake e Bon Jovi".

O PUTO E A BATERIA

E-S-P-E-C-T-Á-C-U-L-O!!!!

Vejam bem a expressão facial do puto. Aquilo está a dar-lhe um gozo enorme. E também a quem vê.

The Runaways

Procurem por este filme de 2010 para quem gosta de Rock N’ Roll.

Conta a história da banda The Runaways, centrada em especial nas integrantes Joan Jett e Cherie Currie. O grupo alcançou imenso reconhecimento como a primeira banda de sucesso de rock formada apenas por mulheres, na década de 70. Além de Jett e Currie, Runaways contava com a baterista Sandy West, a guitarrista Lita Ford e a baixista Jackie Fox. A banda permaneceu unida durante quatro anos, se separando em função de problemas com dinheiro e empresários.

 

Trailer – Legendado (PT)

O Vaso Chinês

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, reflectindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'

A velhinha sorriu: 'Tu já reparas-te que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.'

Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós tem, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele. Portanto, meu 'defeituoso' amigo, lembre de regar as flores do seu lado do caminho...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Afinal Deus criou o mal?

Vale a pena perderes um minuto do teu tempo para veres este video.
 

Viver a Vida



Quando começaram a anunciar a nova novela de SIC eu fiquei integrado, porque fiquei na expectativa quando levantaram um pouco do véu da novela, uma jovem e bela no auge da sua juventude e que começara uma carreira de modelo ia ficar tetraplégica, achei uma boa história, mas fiz a pergunta será que vão aprofundar a deficiência sem tabus? Ou vão tratar a deficiência superficialmente? E de facto a novela tem-me surpreendido muito, a jovem actriz leva a questão ate ao fundo sem tabus sem medo de chocar ninguém no horário nobre. A meu ver a sociedade não está preparada para assistir esta novela porque não sabe o que estar limitado, não sabe o que custa a nós deficientes estar no meio das pessoas e elas começarem a julgar mesmo que seja por pensamento ou pelo físico ou como nós apresentamos ou como nós falamos, qualquer dessas coisas que eu mencionei para as pessoas ditas normais é logo um bicho de 7 cabeças, e a personagem “Luciana” teve que estudar e pesquisar e estar e conviver conviver connosco para saber interpretar as nossas ansiedades as nossas angustias a nossa raiva e revolta, e ela está de parabéns porque interpreta muito bem a personagem às vezes até bem de mais.

Eu sempre tive vários sonhos durante a minha vida, um deles era ter uma namorada ou uma amiga mais chegada, quando o aparecimento da internet eu achei que era por essa via que iria encontrar uma pessoa especial, (de certa forma encontrei-a) mas estava puramente enganado, comecei a frequentar chats de conversação mais propriamente o IRC ou se quisemos chamar o mirc. Durante alguns anos andei por lá á conquista da minha cara-metade, alguns encontros eu fui tentar a minha sorte e com a ilusão que iria conseguir cativar as meninas que eu facilmente conquistara facilmente pela net, não é muito difícil criar amizades e depois levar a água ao seu moinho, basta ter um pouco de simpatia, conversa e o mais importante saber ouvir os desabafos das pessoas. Primeiro encontro lá fui eu à conquista de Coimbra onde morava uma jovem de 18 anos, que quis conhecer uma pessoa que a jovem dizia-me que estava apaixonada pelo um gajo mais velho, deficiente e com paralisia cerebral (grande maluco que eu era ou um grande otário), antes de a jovem me conhecer era uma pessoa depois de me conhecer tornou-se noutra pessoa (é o que eu chamo actualmente “antes de Cristo e depois de Cristo”), mas de certa forma compreendi a jovem porque as pessoas criam no seu imaginário u ma pessoa que não condiz com a realidade, mas quero de salientar que escondi ou menti a ninguém sobre a minha deficiência, mas resumir o encontro a jovem ficou muito chocada e desapontada quando me conheceu. Agora pergunto a mim mesmo como se pode amar uma pessoa e passado 2h ou 3h já não se amar a mesmo que matem o mesmo comportamento a mesma postura e o mesmo educamento? O que mudou foi só a minha deficiência que quanto a isso não posso fazer nada, palavras ditas pela jovem “não posso estar mais contigo porque a tua maneira de falar faz-me impressão”, perante isto como eu fiquei? Dói muito senti-me uma merda com vontade desaparecer, mas as pessoas tem que seguir em frente foi o que eu fiz não ia desistir logo no primeiro encontro. Levei algum tempo a dirigir, mas o que as pessoas não sabem é que “nós” somos fortes e vamos buscar forças onde as pessoas ditas normais vão buscar a depressão.

CONTINUA

GOD SAVE THE QUEEN – QUEEN TRIBUTE – WORLD TOUR – Lisboa 26 de Junho 2010


God Save the Queen em Portugal"São tão bons quanto os verdadeiros Queen!", disse Phil Murphy, "tour manager" dos Queen, juntando-se aos elogios da mãe e do secretário pessoal de Freddie Mercury.
God Save the Queen tocam alguns dos êxitos dos Queen desde o seu início, em 1973, até ao último álbum, "Made In Heaven", lançado após a morte de Freddie Mercury.
Os concertos dos God Save the Queen foram um sucesso de audiências na Europa e na América do Sul, com espectáculos completamente cheios nos estádios Luna Park, de Buenos Aires, e Via Funchal, em São Paulo. No Mathew Street Festival, em Liverpool, tocaram para 35 mil pessoas.
Com o lendário som original e a impressionante semelhança física e vocal, a banda reproduz na perfeição alguns dos momentos mais importantes da história da música como "Another One Bites the Dust", "We Are the Champions" e o mítico "Bohemian Rapsody".
Siga o conselho de Jack Smith, membro do Queen World Fan Club: "A melhor banda em homenagem ao Queen que já vi na minha vida. Algo que nenhum fã do grupo deveria deixar de ver. Não se pode perder!" Venha ver ao vivo e descubra que não precisa de fechar os olhos para ver os Queen.
Na primeira parte tocam os Pearl Band, a excelente banda-tributo aos Pearl Jam.
 
Promotor:
REMEMBER MINDS, LDA.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DIA 06 DE NOVEMBRO GUN+D-A-D LIVE IN LISBON

DIA 06 DE NOVEMBRO DE 2009, OS GUN E OS D.A.D. VÃO ESTAR EM LISBOA NO CAMPO PEQUENO PARA UM GRANDE CONCERTO, MAIS UM CONCERTO ORGANIZADO PELA A REBEMBER MINDS.

Duas mega-bandas voltam a Portugal: D.A.D. e Gun.No dia 6 de Novembro, no Campo Pequeno, haverá o “Good Clean Family Entertainment You Can Trust” com o heavyrock melódico dos D.A.D., e terão a companhia da banda que o Mick Jagger pediu que integrasse a “Urban Jungle Tour”: os Gun. Senhores com mais de 20 anos de carreira, os D.A.D. www.d-a-d.dk tiveram no álbum “No Fuel Left For The Pilgrims” a entrada na década de noventa com os êxitos mundiais “Sleeping My Day Away” e “Point of View”, e já demonstraram em Portugal que a experiência só os melhora.”Gun are back!” como gritam no seu site oficial, www.gunofficial.co.uk, e voltam a Portugal, onde tinham cessado funções em 1998. Após o lançamento do seu álbum de maior sucesso, “Swagger”, os Gun receberam o prémio best cover” (melhor versão) da MTV com o “Word up!” dos Cameo, que a Pamela Anderson tornaria inesquecível no filme “Barb Wire”.Também “Seems Like I’m Losing You” do mesmo álbum, “Better Days” de “Taking on the World” e “Steal Your Fire” de “Gallus” andaram nos ouvidos mais atentos nos anos 90. O rock português também estará presente com os Alcoolémia, que estão a compor material para o seu quinto álbum de originais, após a primeira edição do seu quarto álbum ter esgotado. Os concertos, agendados para o mesmo dia e promovidos pela Remember Minds, também responsável pela vinda de Russ Ballard a Lisboa, estão já a criar grande expectativa.



OS VIDEOS DO CONCERTO


GUN – LISBOA 06 DE NOVEMBRO DE 2009


GUN – Shame On You





GUN – Better Days







D.A.D. – Sleeping My Day Away



D.A.D. – Point Of View



THE CULT DIA 25 DE SETEMBRO DE 2009 NO COLISEU DOS RECREIOS EM LISBOA

Os veteranos The Cult regressam a Portugal para um concerto único no Coliseu dos Recreios, marcado para 25 de Setembro e integrado na digressão Love Live.Liderados pelo vocalista Ian Astbury, os The Cult são responsáveis por alguns dos álbuns mais importantes do rock nas décadas de 80 e 90. O single "She Sells Sanctuary" e o álbum "Love", editado em 1985, lançaram a banda para a sua fase de maior sucesso nas tabelas de venda, que se estendeu até ao início dos anos 90. No final de 2002, a banda fez uma pausa, que Astbury aproveitou para se juntar à nova formação dos The Doors.Após um longo hiato, em 2006 a banda reuniu-se para dar uma série de concertos, incluindo uma apresentação memorável no Coliseu do Porto e Festival SBSR.Conhecidos por protagonizar actuações vibrantes, nas quais Astbury personifica a vitalidade e o empenho do grupo, em 2007 editaram "Born Into This".Nesta tournée, não vão faltar os grandes êxitos como "Wild Flower", "She Sells Sanctuary" e "Fire Women".


Reportagem retirada do site IOL

A proposta era simples: interpretar na íntegra, respeitando o alinhamento original, o segundo disco de estúdio, «Love», que completa, por esta altura, 24 anos de ‘vida’.
Lisboa recebeu, assim, a primeira data europeia da «Love Live Tour» e a recepção dos fãs portugueses não poderia ter sido melhor. As letras estiveram na ponta da língua desde o primeiro minuto, tal como o abanar de ancas incessante e as demonstrações de air guitar sempre que Duffy se lançava em mais um solo de guitarra.
Coliseu ferveu com «She Sells Sanctuary»
De «Nirvana» até «Black Angel» passaram pouco mais de 50 minutos, em constante alta rotação. Excepto em momentos mais calmos, mas igualmente recebidos com a mesma euforia, como «Brother Wolf, Sister Moon» ou «Revolution».
Mas o Coliseu ferveu mesmo com «Rain», «Hollow Man» e «She Sells Sanctuary», esta última prontamente reconhecida pelos fãs aos primeiros acordes da Gretsch White Falcon de Billy Duffy.
O público recordou algumas das canções que marcaram a sua adolescência (embora também houvesse gente mais nova) e os Cult mostraram pujança em palco e muito profissionalismo. A energia continua a pautar o rock dos ingleses que, em 2007, chegaram mesmo a editar novo material com o lançamento de «Born Into This».
Ian Astbury não deixa Ronaldo de fora
Um dos novos temas, «Dirty Little Rockstar», fez parte da segunda parte do concerto, que revisitou outros dos pontos altos da discografia dos The Cult.
Por essa altura, já o vocalista Ian Astbury se tinha queixado do calor (embora vestisse um casaco de cabedal e luvas) e soltado um comentário para Cristiano Ronaldo («Ele é uma porcaria», disse).
Astbury e Duffy trouxeram consigo John Tempesta (bateria), Mike Dimkich (guitarra) e Chris Wyse (baixo), que, apesar de terem estado na penumbra durante a primeira metade do concerto, mostraram fazer parte de uma máquina bem oleada que percorreu o continente norte-americano durante o Verão.
«Love Removal Machine» faz as delícias dos fãs
«Electric Ocean» e «Wildflower», de 1987, relançaram o espectáculo que passou ainda por uns bem animados «Rise» e «Fire Woman» antes de culminar em «Love Removal Machine», outro tema com mais de duas décadas, mas que continua a fazer as delícias dos fãs da banda inglesa.
Para os fiéis seguidores de Ian Astbury e Billy Duffy, este poderá mesmo ter sido um dos concertos das suas vidas. Animação não faltou num dos primeiros grandes espectáculos desta rentrée musical pós-festivais de Verão.
Alinhamento do concerto:
1. Nirvana
2. Big Neon Glitter
3.
Love
4. Brother Wolf, Sister Moon
5. Rain
6. The Phoenix
7. Hollow Man
8. Revolution
9. She Sells Sanctuary
10. Black Angel
Encore
11. Electric Ocean
12. Wildflower
13. Sun King
14. Rise
15. Fire Woman
16. Dirty Little Rockstar
17.
Love Removal Machine


terça-feira, 5 de outubro de 2010

AC/DC Estádio de Alvalade 03 de Junho de 2009

(Antes do Concerto)

AC / DC no Estádio Alvalade XXI a 3 de Junho.

Alvalade aguarda AC/DC
Os AC/DC só chegam hoje ao final do dia a Lisboa mas no Estádio de Alvalade ultimam-se os preparativos para receber os senhores de ‘Thunderstuck’ na noite de quarta-feira. Cerca de 300 pessoas – 150 da produção da banda, mais 150 portuguesas – trabalham desde sexta-feira na montagem do grandioso cenário, a que nem falta uma locomotiva.

Segundo Álvaro Covões, da produtora Everything Is New, disse ao CM, “este será, sem dúvida, o espectáculo do ano”. “São quatro dias de montagem e mais um para desmontar”, acrescentou (ver apoios).

O palco que os AC/DC trazem a Lisboa é um dos três que têm na Europa e vai ocupar todo o topo Sul. Tem 78 metros de comprimento por 21 de profundidade e uma longa passerelle liga-o ao segundo palco, mais pequeno, situado junto ao topo Norte, onde a banda interpretará alguns temas junto dos fãs mais distantes, que terão perto duas colunas de ‘delay’, frisou Andreia Criner, da produção nacional.

De volta a Lisboa 13 anos após a estreia, os AC/DC tocarão duas horas e 15 minutos, num alinhamento com os maiores êxitos, casos de ‘Thunderstruck’, ‘Back in Black’, ‘Highway to Hell’ e ‘Shoot to Thrill’. Vai haver pirotecnia em pelo menos três momentos e a banda não fez pedidos extravagantes à organização.

A segurança é outra prioridade da organização, que mobilizará “300 seguranças privados e mais 300 polícias”, revelou Álvaro Covões. Ontem à tarde restavam ainda cerca de dois mil bilhetes para o concerto.

SAIBA MAIS

80 bocas de cerveja para saciar a sede. E há dezenas de WC portáteis nos fossos de Alvalade.
12 pontos de venda de comida estarão localizados no relvado.

17h00
Abrem as portas. Os Mundo Cão tocam às 19h30. Uma hora mais tarde são os The Answer, ficando os AC/DC para as 21h40.





(Depois do Concerto)

AC/DC: locomotiva rock n roll arrasou em Alvalade

Banda australiana mostrou toda a sua energia em palco numa gigantesca produção.
A locomotiva dos AC/DC passou esta quarta-feira pelo Estádio deAlvalade XXI, em Lisboa, e mostrou todo o poder em palco de uma das mais conhecidas e bem sucedidas bandas de rock de todos os tempos.

Numa produção de dimensões a que os portugueses estão pouco habituados, a banda australiana trouxe a Portugal um verdadeiro circo rock ‘n’ roll, com um enorme palco de 78 metros de largura, vários ecrãs gigantes, um palco secundário no meio do estádio e efeitos pirotécnicos.

As cerca de duas horas de espectáculo arrancaram com um vídeo de introdução para «Rock ‘n’ Roll Train» até aparecer mesmo uma locomotiva e com ela os cinco «rapazes». Apesar de já terem passado a barreira dos 50, demonstraram toda a sua juventude. O vocalista Brian Johnson e o guitarrista Angus Young, declaradas figuras principais, correram quilómetros, fazendo inveja a muitos fãs com metade da sua idade.

Imagem de marca de Angus, para além da fatiota colegial, os chifres vermelhos iluminavam o topo do palco e as cabeças de milhares de fãs que pagaram para ter um par só deles. Acessório ideal para receber temas como «Hell Ain’t A Bad Place To Be», «Hells Bells» ou «Highway To Hell».

«É bom estar de volta», exclamou Brian Johnson, 13 anos depois da primeira e última passagem dos AC/DC por Portugal. As saudades eram muitas e o público, que encheu o relvado e as bancadas, não fez cerimónias na hora de festejar em grande o regresso do conjunto australiano.

«Back In Black» foi o primeiro grande clássico saído da guitarra de Angus Young, eterno schoolboy que fez magia com a sua Gibson SG preta. «Thunderstruck», «You Shook Me All Night Long» e «T.N.T.» foram outros dos temas recebidos com entusiasmo logo aos primeiros acordes.

Com o seu rock ‘n’ roll despretensioso e em que a única preocupação é o divertimento em palco e na plateia, os AC/DC foram somando pontos a cada tema, nunca deixando os ânimos esfriarem. Se em «The Jack» a locomotiva abrandou à velocidade do blues, nem por isso perdeu potência – a música andou de mãos dadas com o entretenimento e as câmaras apontaram as suas lentes para as fãs femininas que cantavam o refrão «she’s got the jack». Até deu para reconhecer uma «penetra», uma boneca insuflável, que certamente não terá pago bilhete.

Por esta altura, já Angus presenteara o público com um divertido strip tease (ficámos a saber que ele usa boxers dos AC/DC) antes de um dos momentos simbólicos da noite: o badalar do sino de «Hells Bells».

«T.N.T.» teve chamas a acompanhar o refrão cantado por todos com pontência e «Whole Lotta Rosie» trouxe uma enorme Rosie insuflável montada em cima da locomotiva. Antes do encore, Angus Young teve direito a uma verdadeira coroação. O guitarrista de 54 anos exibiu os seus dotes como solista, primeiro no palco secundário e mais tarde no principal, para gáudio dos fãs.

No regresso, «Highway To Hell» foi o tema mais cantado da noite por uma plateia que cruzou várias gerações. O final com «For Those About To Rock (We Salute You)» foi acompanhado de uma salva de tiros de canhão e fogo de artifício. Era o encerrar de uma noite memorável, que apenas ficou manchada pela ineficácia das torres de colunas em combater o delay sonoro.

Alinhamento:

1. Rock ‘n’ Roll Train
2. Hell Ain’t A Bad Place To Be
3. Back In Black
4. Big Jack
5. Dirty Deeds Done Dirt Cheap
6. Shot Down In Flames
7. Thunderstruck
8. Black Ice
9. The Jack
10. Hells Bells
11. Shoot To Thrill
12. War Machine
13. Dog Eat Dog
14. Anything Goes
15. You Shook Me All Night Long
16. T.N.T.
17. Whole Lotta Rosie
18. Let There Be Rock

Encore
19. Highway To Hell
20. For Those About To Rock (We Salute You)

Videos do concerto

Abertura do concerto



THE JACK



Vê aqui as fotos do concerto:

Fotos do concerto (tiradas pelo o meu pai na bancada e pela Rita na relva, o meu obrigado a ela)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sem Eira nem Beira Xutos & Pontapés

Aqui fica a letra dos Xutos a um tipo que intitula-se Engenheiro, mas nunca foi! E agora governa Portugal! É o país que temos. HEHEHE!
Os Xutos & Pontapés tiveram a coragem que muita gente sempre quis dizer ao tipo que se diz Engenheiro, mas  nunca tiveram ” TOMATES” .
Anda tudo do avesso/nesta rua que atravesso/dão milhões a quem os tem/aos outros um passou-bem – - Não consigo perceber/quem é que nos quer tramar/enganar/despedir/e ainda se ficam a rir — Eu quero acreditar/ que esta merda vai mudar/e espero vir a ter/uma vida melhor/
Senhor engenheiro/dê-me um pouco de atenção/há dez anos que estou preso/há trinta que sou ladrão/não tenho eira nem beira/mas ainda consigo ver/quem anda na roubalheira/e quem me anda a comer
É difícil ser honesto/é difícil de engolir/quem não tem nada vai preso/quem tem muito fica a rir – Ainda espero ver alguém/assumir que já andou/a roubar/a enganar/o povo que acreditou — Conseguir encontrar mais força para lutar/mais força para lutar/conseguir encontrar mais força para lutar…
– Senhor engenheiro/dê-me um pouco de atenção/há dez anos que estou preso/há trinta que sou ladrão/não tenho eira nem beira/mas ainda consigo ver quem anda na roubalheira/e quem me anda a foder
– Há dez anos que estou preso/há trinta que sou ladrão/mas eu sou um homem honesto/só errei na profissão’



Xutos & Pontapés em Almada 28-03-2009

Eu Contumo dizer quem não gosta dos Xutos não é português e ontem assistí a mais um exelente concerto destes senhores com 30 anos de carreira e continuam arrastar multidões. 
 Em noite de pouco acerto para a Selecção Nacional, os Xutos & Pontapés jogaram em casa e ganharam. Emoção e devoção a rodos em mais um concerto da tour patrocinada pela Optimus.
“É sentado? Então queria bilhete para a frente, que a gente gosta de ver os actores”. A forma brincalhona como, ontem à noite, um espectador escolhia o seu lugar na Academia Almadense, a pouco mais de uma hora do espectáculo dos Xutos & Pontapés na cidade que os viu nascer, reflectia o tom de mais este concerto acústico da banda-instituição portuguesa: um misto de descontracção e emoção, quer por parte do grupo quer dos seus seguidores, que com os braços em “xis” e as letras na ponta da língua são uma parte tão importante no sucesso da actuação como músicas da laia de “A Minha Casinha”, “O Homem do Leme” ou “O que Foi Não Volta a Ser”.
 À habitual proximidade entre público e banda, cultivada com gosto pelos Xutos & Pontapés, juntava-se então o “pormenor” de ser nesta cidade que o quinteto, agora promovido a “T5+1″ com a entrada de Pedro Gonçalves para a posição de baixista, encontra as suas raízes. Na Academia Almadense, eram muitos os espectadores que se cumprimentavam pelo nome e não foram poucas as vezes em que os gritos de “Xutos!” se confundiram com os de “Almada!”. Originais nas formas de provar a sua devoção, os fãs de todas as idades que encheram a sala iam desde o típico lenço vermelho no pescoço, à moda de Tim, à insólita t-shirt com os bilhetes de concertos impressos ou ao adolescente que, ao nosso lado, garantia conhecer “todos os técnicos da banda”. Ao longo do concerto, adivinhou também muitas das músicas nos primeiros dois segundos.
 Muitos concertos acabam com ovações – o dos Xutos & Pontapés em Almada começou logo com uma, a primeira de muitas (se não contarmos com as tentativas de “animação cultural” que, mesmo antes de o concerto começar, um verdadeiro homem-ovação tentou levar a cabo, levantando-se e gritando de forma gutural “VAMOS EMBORA PÁ!”. Muitos obedeceram-lhe, batendo palmas a compasso).
“Barcos Gregos” foi a primeira música da noite, neste concerto acústico mas não muito (João Cabeleira tocou bem ligado à corrente, e toda a banda tem alguma dificuldade em controlar a energia que as canções e a presença dos fãs lhes transmitem). Incluída no disco de 1985, Cerco , “Barcos Gregos” acabou por fazer ligação directa com os dias de hoje, graças a deixas como “falta-me emprego para cá ficar” . Da mesma infeliz actualidade se reveste “Estupidez”, de 1992, apresentada mais para o meio do concerto.
 Dispostos quase em linha, com Kalu e a sua bateria enfeitada com o galhardete do FCP uns centímetros atrás, os Xutos & Pontapés lançaram-se, após “Barcos Gregos”, a “Se Não Tens Abrigo”, “O Que Foi Não Volta A Ser” e “N’América” – atravessado o Atlântico, já a Academia Almadense era um mar de gente feliz, de sorriso ocasionalmente mostrado pelas luzes, que se afastavam do palco para iluminar a plateia.
Seguiu-se um dos grandes momentos da noite: “Esta Cidade”, cujos primeiros versos foram cantados na íntegra pelo público, antes que Tim pudesse sequer abrir a boca. Quando o fez, a voz saiu-lhe especialmente sentida e o diálogo com o saxofone de Gui tornou mais esta letra de inquietação social especialmente comovente. Também “Negras Como A Noite” tocou a veia “sulista” dos presentes, rejubilantes com a passagem “deste lado do rio” e ainda mais com os clássicos que se lhe seguiram: “Remar Remar” e “Circo de Feras”, com as luzes a pôr em evidência olhos húmidos em caras (ainda) felizes.
Nós sabemos que não é fácil passar um concerto inteiro dos Xutos sentados”, reconheceu a banda, elogiando ainda o carinho emprestado pelos espectadores. “Qualquer banda no mundo gostava de ter a relação que a gente tem vocês”, afirmou Zé Pedro, antes de apresentar os companheiros: o “motor” Kalu, na bateria e voz; o guitarrista e “gajo ímpar” João Cabeleira; o “engenheiro fantástico” Tim e, “no saxofone, teclados e chocalho”, Gui. Tim tratou de apresentar o relações públicas dos Xutos & Pontapés, com um elucidativo: “Desde o primeiro ensaio dos Xutos, o único Zé Pedro”.
Depois de uma passagem pelo novo disco, com “O Santo e a Senha” e “Perfeito Vazio”, o concerto entrou em modo celebratório, com a energia de “Vida Malvada”, “Para Ti Maria” ou “Fim do Mês” a fazer levantar muita gente das cadeiras.
Já em encore, uma versão muito eléctrica de “Dantes”, acompanhada por “Ai A Puta da Minha Vida” e “Ai Se Ele Cai”, instalaram definitivamente a loucura na Academia Almadense, com muitos espectadores – e espectadoras – a abandonarem as cadeiras e juntarem-se à banda na frente do palco. Até que, na despedida, os coros espontâneos de “A Minha Casinha” se confundiram, como num truque de magia, com a canção propriamente dita, oferecida com a generosidade e a entrega do costume pelos Xutos & Pontapés.
Ganhar em casa pode parecer tarefa fácil, mas não é proeza que se alcance sem muito trabalho e uma boa dose de humildade. De todas as oportunidades de remate que os Xutos & Pontapés tiveram ontem à noite, frente a um público que os adora incondicionalmente, é justo dizer que todas resultaram em golo. Esta gente não dorme em serviço. 
Muitos concertos acabam com ovações – o dos Xutos & Pontapés em Almada começou logo com uma, a primeira de muitas (se não contarmos com as tentativas de “animação cultural” que, mesmo antes de o concerto começar, um verdadeiro homem-ovação tentou levar a cabo, levantando-se e gritando de forma gutural “VAMOS EMBORA PÁ!”. Muitos obedeceram-lhe, batendo palmas a compasso).
“Barcos Gregos” foi a primeira música da noite, neste concerto acústico mas não muito (João Cabeleira tocou bem ligado à corrente, e toda a banda tem alguma dificuldade em controlar a energia que as canções e a presença dos fãs lhes transmitem). Incluída no disco de 1985, Cerco , “Barcos Gregos” acabou por fazer ligação directa com os dias de hoje, graças a deixas como “falta-me emprego para cá ficar” . Da mesma infeliz actualidade se reveste “Estupidez”, de 1992, apresentada mais para o meio do concerto.
Dispostos quase em linha, com Kalu e a sua bateria enfeitada com o galhardete do FCP uns centímetros atrás, os Xutos & Pontapés lançaram-se, após “Barcos Gregos”, a “Se Não Tens Abrigo”, “O Que Foi Não Volta A Ser” e “N’América” – atravessado o Atlântico, já a Academia Almadense era um mar de gente feliz, de sorriso ocasionalmente mostrado pelas luzes, que se afastavam do palco para iluminar a plateia.
Seguiu-se um dos grandes momentos da noite: “Esta Cidade”, cujos primeiros versos foram cantados na íntegra pelo público, antes que Tim pudesse sequer abrir a boca. Quando o fez, a voz saiu-lhe especialmente sentida e o diálogo com o saxofone de Gui tornou mais esta letra de inquietação social especialmente comovente. Também “Negras Como A Noite” tocou a veia “sulista” dos presentes, rejubilantes com a passagem “deste lado do rio” e ainda mais com os clássicos que se lhe seguiram: “Remar Remar” e “Circo de Feras”, com as luzes a pôr em evidência olhos húmidos em caras (ainda) felizes.  
Depois de uma passagem pelo novo disco, com “O Santo e a Senha” e “Perfeito Vazio”, o concerto entrou em modo celebratório, com a energia de “Vida Malvada”, “Para Ti Maria” ou “Fim do Mês” a fazer levantar muita gente das cadeiras.
“Nós sabemos que não é fácil passar um concerto inteiro dos Xutos sentados”, reconheceu a banda, elogiando ainda o carinho emprestado pelos espectadores. “Qualquer banda no mundo gostava de ter a relação que a gente tem vocês”, afirmou Zé Pedro, antes de apresentar os companheiros: o “motor” Kalu, na bateria e voz; o guitarrista e “gajo ímpar” João Cabeleira; o “engenheiro fantástico” Tim e, “no saxofone, teclados e chocalho”, Gui. Tim tratou de apresentar o relações públicas dos Xutos & Pontapés, com um elucidativo: “Desde o primeiro ensaio dos Xutos, o único Zé Pedro”.
Já em encore, uma versão muito eléctrica de “Dantes”, acompanhada por “Ai A Puta da Minha Vida” e “Ai Se Ele Cai”, instalaram definitivamente a loucura na Academia Almadense, com muitos espectadores – e espectadoras – a abandonarem as cadeiras e juntarem-se à banda na frenue, na despedida, os coros espontâneos de “A Minha Casinha” se confundiram, como num truque de magia, com a canção propriamente dita, oferecida com a generosidade e a entrega do costume pelos Xutos & Pontapés.
Ganhar em casa pode parecer tarefa fácil, mas não é proeza que se alcance sem muito trabalho e uma boa dose de humildade. De todas as oportunidades de remate que os Xutos & Pontapés tiveram ontem à noite, frente a um público que os adora incondicionalmente, é justo dizer que todas resultaram em golo. Esta gente não dorme em serviço.



Extreme cheios de energia no Coliseu de Lisboa

Nuno Bettencourt brindou fãs com o hino português na guitarra acústica

Numa semana cheia de concertos no Coliseu dos Recreios, a noite de quarta-feira trouxe à sala lisboeta o regresso do rock típico do final dos anos 1980, início da década de ’90. Os Extreme, do português Nuno Bettencourt, regressaram 13 anos após a última passagem por Lisboa na apresentação de «Saudades de Rock», o disco que marca o renascimento da banda de Boston, que não lançava um álbum desde 1995.

O guitarrista português fez questão que a digressão europeia tivesse o seu arranque em Portugal, mas não foram muitos os que responderam à chamada. Talvez porque 13 longos anos foram suficientes para quebrar o interesse, ou então porque os Extreme nunca tiveram assim tantos fãs no nosso país que conhecessem mais do que a balada «More Than Words». O Coliseu esteve assim com menos de metade da sua lotação num concerto maioritariamente para um público já acima dos 30 anos de idade.
Um vocalista (Gary Cherone) irrequieto – cheio de poses teatrais e escalando até colunas de som -, infindáveis solos de guitarra a evidenciar a qualidade técnica de Bettencourt e refrões cantados a três no mesmo microfone; eis o regresso do hard rock que popularizou bandas como os Van Halen ou os Mötley Crüe. Também os Extreme tiveram o seu punhado de êxitos e os principais foram recordados no Coliseu.

Quase sem surpresas, o público preferiu a electricidade de «Decadence Dance» e «Play With Me», dos dois primeiros álbuns dos Extreme, em detrimento de algumas novas canções ainda menos conhecidas, como foi o caso de «Ghost», tocada ao piano pelo músico açoriano.
Ainda assim, foi com um novo tema que o concerto arrancou em alta rotação. «Comfortably Numb» caiu melhor no goto dos fãs mais antigos por recuperar a energia do rock «à anos 80». Nota negativa teve mais uma vez a qualidade do som, demasiado estridente e sem definição nos microfones, o que muitas vezes tornou as tentativas de diálogo de Bettencourt ou Cherone em verdadeiros monólogos.
«A Portuguesa» e o inevitável «More Than Words»
Mas como a música acaba por valer mais do que as palavras, nada melhor do que puxar pelo espírito patriótico dos portugueses. O guitarrista lançou-se na interpretação acústica d’«A Portuguesa», e foi até difícil convencer a assistência a não cantar o hino para não desconcentrar Bettencourt.
A guitarra acústica em palco levou inevitavelmente aos pedidos do público feminino para que se tocasse «More Than Words», especialmente assim que Cherone se juntou ao guitarrista. Sentados em dois bancos altos, tal como no famoso videoclip a preto e branco, a dupla ainda brincou com a assistência e Nuno Bettencourt tocou os primeiros acordes de «Starway To Heaven», dos Led Zeppelin. Mas era impossível enganar alguém e a balada dos Extreme foi, como já se esperava, um dos momentos da noite, cantado em uníssono
por todos. Missão cumprida ao fim de duas horas
Até ao final, destaque ainda para o animado «Get The Funk Out» (outro dos favoritos do público) e, já no encore, «Hole Hearted» e «Mutha (Don’t Wanna Go To School Today)». Com os quatro músicos bem na frente do palco, a camisola do (meu GLORIOSO!!!) Benfica envergada pelo baterista Kevin Figueiredo não passou despercebida.
A missão estava cumprida ao final de duas horas de concerto. Os fãs não terão saído desapontados com a actuação dos Extreme, que em palco «deram o litro» numa actuação cheia de energia.
ALINHAMENTO

Canção dedicada à minha mãe

Esta foi a canção que dediquei à minha mãe quando ela fez anos, no programa ROCKZONE.
Tudo o que sou, devo a ela.
Van Halen -  Can’t Stop Lovin’ You

Hey!
Há um tempo e um lugar para tudo,
Para todos
Nós podemos tentar com toda nossa força,
Mas não adiantará, oh, não, nada mudará
E se eu lhe pedisse para não tentar,
Você deixaria assim?
Eu quero te abraçar e dizer
Nós não podemos jogar tudo isso fora Diga que você não vai partir, não vai partir
Será que você tem que me ouvir dizer
Eu não consigo parar de te amar
E não importa o que eu diga ou faça
Você sabe que meu amor é verdadeiro,
Eu não consigo parar de te amar
Você pode mudar seus amigos, seu lugar na vida
Você pode mudar sua mente

Nós podemos mudar as coisas que dizemos,
E fazemos qualquer hora
Oh, não, mas eu acho que você descobrirá
Que quando você olhar pra dentro do seu coração
Baby, eu estarei lá
Agüenta aí. Tô agüentando, baby,
Apenas venha, venha, venha…
Eu só quero ouvir você dizer
Eu não consigo parar de te amar
E não importa o que eu diga ou faça
Você sabe que meu amor é verdadeiro,
Eu não consigo parar de te amar
Eu to tão confuso e cansado
E tudo o que eu lembro
É como nós tentamos tanto
Apenas para acabarmos nos rendendo
E quando acabar
Eu sei como vai ser
E o amor verdadeiro nunca morre
Oh, não se apagará
Eu não consigo parar de te amar
E não importa o que eu diga ou faça
Você sabe que meu amor é verdadeiro,
Eu não consigo parar de te amar

E eu sei o que eu tenho a fazer
Hey Ray, o que você disse é verdade
Eu não consigo parar de te amar
Eu não consigo parar de te amar.

PAI

O meu pai, meu melhor amigo e companheiro de concertos.
 

Xutos no Campo Pequeno: casa cheia para ‘Circo de Feras’


Apesar de percorrerem o país de lés a lés, os Xutos & Pontapés são das poucas bandas portuguesas que conseguem encher recintos cujo espaço é muitas vezes reservado a atracções internacionais. Os fãs respondem ao chamamento como se de uma litúrgia se tratasse, mostrando a fidelidade aos veteranos do rock português que completam em 2009 trinta anos de existência. Esta noite também foi de celebração, neste caso do 20º aniversário do álbum "Circo de Feras", um dos mais emblemáticos da carreira do grupo, de onde saíram clássicos como o tema título, ‘Não Sou o Único, ‘Contentores ou ‘Vida Malvada’. Todos eles foram recordados no espectáculo deste Sábado, no Campo Pequeno – o primeiro de três naquele espaço – perante uma sala praticamente esgotada.
Tal como já havia sido anunciado, para assinalar o aniversário do disco a banda preparou uma produção cénica especial envolvendo performances de circo e não só. Um grupo de percussão e malabarismo, vestido com uma indumentária de tribo urbano-futurista, deu ínicio ao concerto, emergindo do fosso da passadeira que dava ligação ao palco principal. Pouco depois entrariam os Xutos, com capas de ilusionistas e secundados por um ecrã que cobria o cenário por detrás da banda e outros, mais pequenos, suspensos, onde se foi reproduzindo um cuidadoso jogo de imagens, na sua maioria especialmente concebidas para o efeito e para ilustrar cada canção que ia sendo interpretada. A introdução musical seria feita ao som de uma versão instrumental de ‘Circo de Feras’, a que se seguiria ‘Sai Pr’a Rua’, a primeira a ser entoada no formato original. ‘Não sou o Único’ inaugurou a apresentação das coreografias quase sempre tanto mais notadas quanto menos familiares fossem as músicas, já que para estas a entrega das atenções era por inteiro para a banda e para comunhão coral da assistência. Se em ‘Desemprego’ o desempenho artístico de um dos acrobatas num pilar cativou as atenções e os aplausos do público, que mostrava assim o seu agrado pelo conceito do espectáculo, ‘Barcos Gregos’ a primeira a evocar outros álbuns foi repetida a plenos pulmões. O regresso a "Circo de Feras" fez-se ao som de ‘Vida Malvada’ onde à presença do saxofone de Gui se notou a companhia de outra saxofonista que acompanhou a banda ao longo de todo o concerto. ‘Sou Bom’ deu a saída para o intervalo, anunciado nos próprios ecrãs do cenário, cujo final seria marcado com a entrada de um coro de gospel, em ‘Pêndulo’ e que continuaria com a banda em ‘Estupidez’ até um dos momentos mais belos do espectáculo, protagonizado apenas por um solo de João Cabeleira e uma acrobata balançando-se suspensa em cordas. Com ‘Esta Cidade’ regressaram os restantes elementos e os coros do público, que se estenderiam ao formato acústico entretanto desenhado no topo da plataforma, que levou a banda até mais perto dos fãs. ‘N’ América’ terminou com a "vénia" e a ovação da assistência, que os Xutos retribuiram com ‘Homem do Leme’, na versão acústica que a converteu em hino e num cenário agora enriquecido com malabaristas manuseando archotes em chama e cículos de fogo no palco. Assim se faria a ponte para os dois ginastas do trampolim ajudarem a repor, com a sua magnífica coreografia, a energia, em projecções psicadélicas, de ‘Contentores’. Já em conjunto com os artistas convidados ao longo da noite, a aguardada ‘Circo de Feras’ daria por encerrada a comemoração, não fosse o encore trazer mais duas, das antigas: ‘Para ti Maria’ e a tradicional canção de fecho, ‘A Minha Casinha’.
Se o conceito de espectáculo com grande produção é parte do vocabulário de muitos grupos internacionais há muito tempo, em Portugal as bandas começam agora a olhar com maior atenção para essa expressão do seu trabalho. E, à dimensão do país, os Xutos mostraram esta noite no Campo Pequeno que estão na dianteira, tal como estiveram em 1979, na cena rock portuguesa.

domingo, 3 de outubro de 2010

Whitesnake Coliseu encheu para grande concerto de rock

Foi um Coliseu dos Recreios completamente cheio que recebeu os Whitesnake na passada quarta-feira, em Lisboa. Poucas t-shirts pretas e cabelos ongos «à metálico» numa assistência que já ultrapassou a casa dos 30.


Os Whitesnake subiram ao palco do Coliseu sob uma chuva de aplausos, passavam poucos minutos das 22h00. "Burn", dos Deep Purple, e "Slide It In" foram os hits escolhidos para abrir o concerto, e logo se percebeu que esta iria ser uma noite em grande para a banda britânica e para os milhares de fãs que cantaram praticamente todas as músicas de cor.
David Coverdale apresentou-se bem ao estilo que sempre o caracterizou, com roupa, poses e trejeitos «à anos 80», quase fazendo parecer que o tempo tinha voltado para trás.
O mítico vocalista dos Whitesnake desdobrou-se em obrigados e «como está?» desde o princípio, mostrando toda a sua simpatia e experiência em palco. O resultado era instantâneo: muitas palmas e gritos de «Portugal!» vindos do público.
"Love Ain’t No Stranger" foi a primeira balada da noite. Mas não se pense que as músicas mais calmas da banda foram momentos mortos: milhares de vozes cantaram em uníssono alguns dos temas mais famosos dos britânicos.
Coverdale admitiu estar feliz pelo regresso aos palcos portugueses e afirmou ter gostado muito das festas de Santo António. Os Whitesnake tinham assistido na noite anterior ao desfile das marchas populares na Avenida da Liberdade.
Seguiram-se "Walking In The Shadow Of The Blues", "Slow An’ Easy" e "Is This Love", outra balada de sucesso cantada por muitos saudosistas do rock dos anos 80. A voz de Coverdale, que em breve completará 55 anos de idade, falhou ocasionalmente, mas o vocalista inglês esteve sempre à altura das guitarradas de Doug Aldrich e Reb Beach.
"Ready An’ Willing" serviu de antecipação para a apresentação dos dois guitarristas dos Whitesnake e dos seus argumentos técnicos. Doug Aldrich foi o primeiro a lançar-se numa sequência de solos que apenas foram interrompidos por uma corda partida, não fosse este um verdadeiro concerto de rock.
Embora longa, a actuação de Aldrich foi bem recebida pelo público, que aplaudiu de seguida a entrada de Reb Beach e de mais uma mostra do que de melhor se pode fazer com seis cordas.
O baterista dos Whitesnake também teve tempo para mostrar os seus dotes, terminando o seu momento a solo a tocar com as mãos, um detalhe que os fãs adoraram. Pelo meio, David Coverdale regressou ao palco para interpretar "Crying In The Rain".
"Ain’t No Love In The Heart Of The City" foi outro dos momentos da noite. Coverdale deixou mesmo as milhares de vozes que encheram o Coliseu dos Recreios cantar o refrão de mais um clássico dos britânicos.
Talvez a música mais esperada, "Here I Go Again" foi uma das mais aplaudidas e cantadas por todos. O tema mais conhecido dos Whitesnake, extraído do álbum homónimo de 1987, foi recebido com entusiasmo e emoção pela assistência. David Coverdale e companhia agradeceram o apoio e despediram-se do público pela primeira vez.
O encore contou com os temas "Take Me With You", "Still Of The Night" e "Fool For Your Loving", um dos primeiros grandes sucessos dos Whitesnake. O sexteto juntou-se à frente do palco e despediu-se dos fãs portugueses com uma vénia. Um grande concerto de rock que provou a expressão «velhos são os trapos».
Os portugueses Faithfull actuaram mais uma vez na primeira parte do espectáculo dos Whitesnake


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